11/02/2019 às 14h07min - Atualizada em 11/02/2019 às 00h00min

Justiça mantém prisão de rapaz acusado de estupro virtual contra bebê de Araçariguama

Acusado e mãe da criança estão presos

- Fotos: Divulgação
Fonte: Portal G1

A Justiça acatou o pedido da Polícia Civil e converteu a prisão temporária do rapaz indiciado por estupro virtual em prisão preventiva. Paulo Ricardo dos Santos é acusado de pedir a uma mão a abusar de seu bebê de um ano sob ameaça de divulgar fotos comprometedoras. Tanto ele quanto a mãe foram detidos em 16 de fevereiro, sendo que a mãe também foi detida por estupro de vulnerável e a criança agora se encontra com os avós maternos.

De acordo com as autoridades, prints da conversa de Paulo com a mãe do bebê foram recuperados do celular do rapaz pelo Instituto de Criminalística e mostram os momentos de extorsão. Veja abaixo  

Paulo e a mãe da criança se conheceram pelo Facebook e em dezembro de 2018 e após receber algumas fotos da moça nua, o rapaz pediu que a mãe (de 22 anos) mandasse imagens pornográficas do bebê. A mulher encaminhou imagens do pé da criança, dela tomando banho e, por fim, simulando sexo oral na menina, entretanto após o envio das imagens o rapaz teria pedido que mais materiais pornográficos e ameaçou a mãe que publicaria as imagens que já tinha nas redes sociais caso ela não atendesse suas mensagens.

A mãe denunciou o caso as autoridades e as polícias de Araçariguama e Itu conseguiram identificar o rapaz. O suspeito foi levado para a cadeia em Pilar do Sul (SP) e irá responder por extorsão e estupro virtual por conta das ameaças de publicar as fotos.

A mãe da menina foi autuada por estupro de vulnerável e responderá por fotografar e encaminhar fotos da criança nua. A mulher foi levada para Cesário Lange (SP).

O que é estupro virtual

O estupro virtual ocorre quando uma pessoa constrange outra, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. Na prática o crime se caracteriza quando, por exemplo, uma pessoa, por meio da internet, (seja WhatsApp, Skype ou mídia social) constrange ou ameaça a vítima a tirar a roupa na frente de uma webcam, praticar masturbação ou se fotografar pelada.


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