28/01/2019 às 13h30min - Atualizada em 28/01/2019 às 13h30min

Confiança do Consumidor avança pela quarta vez consecutiva

Sondagens e Índices de Confiança | Sondagem do Consumidor

Assessoria de imprensa/foto divulgação

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas avançou em janeiro pelo quarto mês consecutivo. Com a alta de 3,6 pontos, o índice atingiu 96,6 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2014 (97,3 pontos), ficando 8,0 pontos acima de janeiro do ano passado.

“O ano de 2019 começa com boas notícias sobre a ótica dos consumidores. A recuperação da confiança nos últimos quatro meses é reflexo de perspectivas mais otimistas sobre a economia, recuperação financeira das famílias, emprego e inflação. Aos poucos, os consumidores começam a perceber a melhora do mercado de trabalho, ajustar seu orçamento doméstico e reduzir o nível de endividamento. A expectativa é de que o cenário se mantenha favorável para a continuidade dessa recuperação e que o ICC ultrapasse os 100 pontos ainda no primeiro semestre”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.

Em janeiro, os consumidores melhoraram suas avaliações sobre a situação atual e as expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,2 ponto, para 76,8 pontos, mantendo a trajetória de alta pelo terceiro mês consecutivo, atingindo o maior nível desde maio de 2018 (77,2). O Índice de Expectativas (IE) avançou 5,1 pontos, passando de 105,6 para 110,7 pontos, o maior valor desde junho de 2012 (111,8 pontos).

Entre os quesitos que integram o ICC, indicador que mede o grau de otimismo com a situação financeira das famílias nos próximos meses foi o que mais contribuiu para o avanço da confiança esse mês ao subir 7,4 pontos, para 111,6 pontos, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2013 (112,0 pontos). A percepção sobre o momento permaneceu estável. O resultado mais otimista em relação as finanças contribuíram para que os consumidores aumentassem a intenção de compras com bens duráveis. O indicador que mede a disposição para comprar aumentou 3,2 pontos para 87,6 pontos, a maior desde maio de 2018 (88,6).

Em relação a situação econômica, tanto as avaliações quanto as perspectivas futuras tornaram-se mais favoráveis. O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação econômica no momento subiu 2,4 pontos, para 84,2 pontos, maior desde dezembro de 2014 (87,2) e o indicador que mede o otimismo em relação a economia nos próximos meses teve alta de 3,8 pontos.

O comportamento da confiança é favorável para três das quatro faixas de renda pesquisadas. A maior variação do índice ocorreu nas famílias com renda até R$ 2.100,00, em função do avanço expressivo das perspectivas mais favoráveis sobre a situação financeira dessas famílias. O ICC-R1 avançou 7,1 pontos e atingiu 103,1 pontos, o maior nível desde janeiro de 2014 (104,2).


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