23/01/2019 às 00h00min - Atualizada em 23/01/2019 às 00h00min

Regional Sorocaba do Seconci-SP promove atividades de conscientização sobre hanseníase em canteiros de obra

Janeiro Roxo foi criado pelo Ministério da Saúde para alertar sobre a doença

Assessoria de imprensa

O Brasil é o segundo pais com maior número de casos de hanseníase, ficando atrás apenas da Índia. Essa doença infecciosa crônica é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, popularmente conhecida como lepra, e todos os anos são diagnosticados cerca de 30.000 novos casos. O diagnóstico precoce continua sendo o elemento mais importante na cura da doença e se não tratada pode deixar sequelas.

Com base nisso, em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o Janeiro Roxo, mês de conscientização sobre a hanseníase e a Regional Sorocaba do Seconci-SP (Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo)  aderiu a campanha promovendo atividades de orientação nos canteiros de obra, visando orientar os colaboradores da construção civil.

Segundo a médica dermatologista do Seconci-SP, Renata Paes Barreto, a falta de informação é um dos problemas que dificulta o controle da hanseníase no Brasil. “De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia a Hanseníase é ainda bastante comum no Brasil e a suspeição da doença é feita pela equipe de saúde e pelo próprio paciente. O diagnóstico é feito pelo médico após avaliação dermato-neurológica e é importante ressaltar que tem cura.  O hábito de examinar a nossa pele, percebendo manchas ou dormência e a consulta médica de rotina contribuem para a detecção precoce e prevenção de sequelas”,  explica.

Os principais sintomas da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas pelo corpo, caroços, febre, ressecamentos dos olhos e do nariz, sensação de formigamento entre outros.

A doença pode ser transmitida por contato físico a partir de um convívio próximo e prolongado com uma pessoa doente sem tratamento ou propagada pelas vias aéreas superiores. Mas nem todas as pessoas que entram em contato com o Bacilo de Hansen contraem a doença porque a maioria das pessoas podem se defender naturamente porque já nascem com a defesa apropriada.

A cura se dá através de um tratamento prolongado com medicamentos gratuitos fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “Além de curar o doente e prevenir incapacidades físicas, ao iniciar o tratamento a transmissão da doença é interrompida”, observa a dermatologista.

As construtoras que se interessarem por palestras com orientação para seus funcionários devem entrar em contato com a Regional do Seconci-SP em Sorocaba através do telefone (15) 3042.1840.


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