04/01/2019 às 00h00min - Atualizada em 04/01/2019 às 00h00min

Omega Geração anuncia aquisição de 303 MW em transação inicial de R$ 1,9 bilhão e acordo de direito de primeira oferta sobre 2 GW eólicos e solares

Complexo eólico adquirido do FIP IEER – Fundo de Investimentos em Participações responsável pelos investimentos da CER – Companhia de Energias Renováveis – é localizado na Bahia, tem capacidade instalada de 303 MW e recurso natural diferenciado

OMEGA GERAÇÃO

A Omega Geração (OMGE3), uma das empresas líderes em energia renovável no Brasil, anuncia hoje a assinatura de acordo definitivo para adquirir 100% do Complexo Eólico Assuruá (“Complexo Assuruá”), no interior da Bahia, junto ao FIP IEER. Além disso, as partes firmaram na data de hoje contrato estabelecendo direito de primeira oferta para a Omega adquirir projetos a serem desenvolvidos na região somando capacidade potencial de aproximadamente 2.000 MW incluindo um projeto de 50 MW em construção que tem início de operação previsto para março de 2019. A transação de compra dos ativos operacionais tem valor estimado de R$ 1,9 bilhão, e está sujeita a condições habituais de fechamento, incluindo aprovação da autoridade antitruste brasileira (CADE), desembolso de financiamentos e consentimento de credores.

 O Complexo Assuruá tem capacidade instalada de 303 MW e é formado por 13 centrais eólicas vencedoras dos Leilões de Energia de Reserva (LER) de 2013 e 2014, com início da operação comercial em abril de 2016 e fevereiro de 2018, respectivamente.

 Com a adição ao portfólio do Complexo Assuruá e dos complexos Delta 5 e Delta 6, previstos para o início de 2019, a capacidade instalada da Omega superará a marca de 1 GW, composto por 77% de energia eólica, 15% de energia solar e 8% de energia hidrelétrica. “O Complexo Assuruá tornou-se 100% operacional em 2018 levando à conclusão, nesta data, da transação que havíamos sinalizado no IPO em 2017. Além desses ativos apresentarem alta qualidade técnica e estarem localizados em região de ótimo recurso eólico, o acordo de direito de primeira oferta que firmamos nos traz uma nova e importante fonte de crescimento para os próximos anos”, diz Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, fundador e CEO da Omega.

 Os 131 aerogeradores do complexo são das marcas GE (82 unidades) e Siemens Gamesa (49 unidades), parceiros que chancelam a qualidade do empreendimento e com os quais a Omega já tem uma relação de confiança e modelo operacional em vigor. O complexo, já em operação, tem volume médio de 138 MW comercializados, sendo que 33,6 MW médios foram negociados no Leilão de Energia de Reserva de 2013 e 104,4 MW médios no Leilão de Energia de Reserva de 2014.

 Esta é a terceira aquisição da Omega Geração desde seu IPO (Initial Public Offering), realizado em julho de 2017. Em dezembro do ano passado, a Companhia adquiriu 100% do complexo eólico Delta 3 com capacidade instalada de 220,8 MW, localizado no Maranhão, em transação de R$ 1,97 bilhão.

 Além disso, é a segunda aquisição junto a um desenvolvedor diferente da Omega Desenvolvimento. A primeira, anunciada em agosto de 2018 e concluída em dezembro de 2018 pelo valor de R$ 1,1 bilhão, marcou a entrada da empresa na geração de energia solar, a partir da compra de 50% dos ativos do Complexo Pirapora, em MG, maior usina fotovoltaica do Brasil com capacidade instalada de 321 MW.

 “Muito mais do que somar 669 MW de capacidade ao nosso portfólio, que nos levam a 1.145 MW (já considerando Delta 5 e Delta 6, previstas para o início de 2019, e Delta 7 e Delta 8, conforme anunciamos no Fato Relevante de 28/12/2018), além do acordo de primeira oferta sobre 2 GW, somados aos quase 2 GW do acordo de migração que temos com a Omega Desenvolvimento, o que totaliza 4 GW de projetos de qualidade diferenciada sobre os quais temos direitos de compra na fase operacional, os anúncios de duas importantes transações (Pirapora e Assuruá) nos dois últimos trimestres são marcos para a Omega em termos de desempenho econômico futuro e importante confirmação da capacidade da empresa de fomentar novos negócios que, trimestre após trimestre, a consolidam como uma relevante plataforma de investimentos em geração renovável na geografia. Nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável do Brasil via expansão das fontes renováveis é irrevogável.” conclui Antonio Bastos.

 


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