A Prefeitura de São Roque inicia neste sábado, dia primeiro de dezembro, a campanha “Fique Sabendo”, onde serão oferecidos testes gratuitos para detecção de HIV, Sífilis e Hepatite B e C. A campanha começa no Dia Mundial de combate contra a Aids e irá se estender até o dia 30 de dezembro.
O Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal coordena a ação, cujo objetivo é incentivar o diagnóstico precoce das infecções. Neste sábado, os testes poderão ser feitos das 8 às 17 horas, no novo prédio da Vigilância em Saúde, localizado ao lado da Praça da República, (Jardim) na região central da cidade.
A partir deste dia, os testes podem ser feitos em dias úteis, de segunda à sexta-feira, das 7 às 16 horas, em todos os postos de saúde. Os exames são gratuitos, sigilosos e não requerem jejum. A Campanha também tem perfil informativo, com distribuição de materiais de orientação e preservativos.
A chefe da Divisão de Saúde, Daniela Groke, comenta que a principal arma contra essas doenças é a prevenção. “A prevenção deve ser feita com o uso de preservativos femininos e masculinos, que existem em grandes quantidades em todas as unidades e postos de Saúde de São Roque, e o não compartilhamento de agulhas e seringas”, encerra.
O Dia Mundial de Combate à AIDS, acontece no dia 1° de dezembro, como uma forma de conscientização global de combate à doença. Celebrado desde o final dos anos 80 a data é um dos oito dias mundiais relacionados com a saúde que são celebrados em todo o planeta.
Uma luta que tem mostrado resultados importantes. Segundo o novo Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, lançado durante o evento de celebração dos 30 anos do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em Brasília, entre 2014 a 2017, houve uma redução no coeficiente de mortes relacionados a doença em São Paulo, que caíram de 5,2 óbitos por 100 mil habitantes em 2014, para 3,8 óbitos em 2017, o que representa uma redução de 26,9%. “Em relação aos casos, desde o ano de 2014, também observa-se redução da taxa de detecção de aids em São Paulo. Eram 18,1 casos por cada 100 mil habitantes, em 2014, e, em 2017, são 16 para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 11,6%”, informou o Ministério da Saúde.