Novos Modelos Familiares | Produção Independente

Hoje eu quero trazer para vocês um assunto que me deixou encantada. Acabo de ter uma aula sobre os novos modelos familiares - e quero dividir com vocês tudo o que aprendi. 

Diferente do passado - quando a mulher partia para a chamada ‘produção independente’ quando ficava viúva ou quando era ‘abandonada’ pelo parceiro, e tinha de arcar com o ônus e bônus da maternidade sozinha, a realidade agora é outra.

Estamos falando das mulheres, que estão cada vez mais empoderadas, que batalharam por uma profissão e agora contam com uma boa condição econômica. Mulheres que viajaram, conquistaram seu lugar ao sol e têm diversos interesses na vida, não se encaixando em um rótulo específico.  

O problema é que esta mulher chega perto dos 40 anos e, muitas vezes, não consegue encontrar o famoso ‘príncipe encantado’, o parceiro compatível, o pai de seus filhos, alguém para dividir esta sagrada tarefa; contudo, o desejo de ser mãe começa a aflorar de forma intensa para algumas de nós. O que fazer?

O que quero enfatizar é que, cada vez mais fica claro para a sociedade, que não existe um modelo de família perfeita, com pai, mãe e um casal de filhos. Sabe o comercial de margarina? Já era para muitas de nós... E tudo bem!

As pessoas e famílias mudaram tanto nestes últimos tempos, que existem mulheres que simplesmente não desejam ser mães. Se este é o seu caso, se não faz parte das suas aspirações mais íntimas, saiba, inclusive, que o direito à não-maternidade é  assegurado pelo Estado, conforme mencionei em outro Artigo.  

Aliás, digo e repito: não há nada de errado com as mulheres que não desejam a maternidade. Os tempos são outros. As prioridades mudam. Esta mulher deve ser acolhida e não julgada, como qualquer uma de nós. Ninguém deve ser mãe por uma imposição da sociedade, não é mesmo?

Porém, se na contramão desta tendência, o seu sonho for o de ser mãe e o único problema é que você está sem parceiro e a idade está batendo, o relógio biológico está gritando; nossa, este desejo é muito sério; recomendo, sem medo de errar: vá para cima! 

Hoje em dia existem muitas opções dentro da área da Medicina Reprodutiva, como a Ovodação, a Reprodução Assistida, o Banco de Esperma.  E é justamente sobre tudo isso que vim estudar nos Estados Unidos: a melhor maneira de auxiliar a tornar a maternidade real e afastar o fantasma da infertilidade, por meio da ciência e do conhecimento.

O primeiro passo é consultar um médico de sua confiança e começar na investigação da sua saúde. Muitas vezes se faz necessário algum tratamento com medicamentos, em outros casos cirurgia.

O segundo passo é abrir a mente e o coração e assumir, verdadeiramente: “sim, eu desejo ser mãe; eu mereço ser mãe; eu preciso ser mãe”.

Estou aqui para te auxiliar no melhor tratamento, de acordo com seus desejos e possibilidades, idade e estilo de vida.  Espero que tenha gostado e até o próximo Artigo.