28/09/2018 às 16h02min - Atualizada em 28/09/2018 às 16h04min

Discussões sobre a campanha Setembro Amarelo geram grande repercussão na internet

- Da Redação: Ana Laura Gonzalez

Desde 2015, setembro é o mês que busca a conscientização e a prevenção do suicídio. A campanha Setembro Amarelo vem gerando grande repercussão na internet, através de discussões abordadas pelos usuários das redes sociais.

O Facebook lançou uma ferramenta para o auxílio na prevenção do problema no dia 12 de setembro. O projeto, batizado de #EuEstou, foi idealizado pelo youtuber PC Siqueira juntamente com o cineasta M. M. Izidoro, e tem consultoria da psicóloga Karen Scavacini, especialista em suicidologia e cofundadora do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio.

A iniciativa foi a segunda a ser lançada pelas redes dentro desta causa, que tem uma grande importância e precisa ser discutida pela sociedade. Durante todo o mês, órgãos de saúde e empresas são convidados pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria a fazer projetos para evitar doenças como a depressão e outras patologias que possam levar uma pessoa a pensar em se matar.

No Twitter, as pessoas também procuram oferecer ajuda e alertam sobre o suicídio. Dentre as manifestações realizadas na rede social, 32.7% buscam discutir abertamente sobre o tema. Já os tweets que tratam sobre prevenção, mencionando questões como apoio, tratamento e cura, representam 27,8%. Alguns usuários também aproveitam a campanha para falar de experiências pessoais em relação ao problema.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida por ano no mundo e, isso acontece a cada quarenta segundos. Já no Brasil, o índice chega em média de 11 mil suicídios por ano, de acordo com o levantamento do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Além da depressão, as mortes também costumam ocorrer por algum tipo de vício e dependência química, como alcoolismo.

Vale destacar que o CVV presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional, para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. O centro realiza mais de 2 milhões de atendimentos anuais, graças ao apoio de 2.400 voluntários em 90 postos de atendimento pelo telefone 188 (sem custo de ligação), ou pelo www.cvv.org.br via chat, e-mail ou carta. Converse, você pode salvar uma vida!


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