28/10/2012 às 18h19min - Atualizada em 28/10/2012 às 18h19min

Criação de empregos tem pior setembro em mais de uma década

País gera 150.334 mil empregos com carteira assinada e soma alta anual de 4,15%

A criação de emprego com carteira assinada no Brasil recuou 28% em setembro de 2012 na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram gerados mais de 209.078 empregos, segundo informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgadas nesta quarta-feira (17) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Trata-se do pior setembro desde 2001 — quando foram abertas 80.028 vagas formais.

De acordo com os dados, do início do ano até agora houve uma expansão de 4,15% no nível de emprego, equivalente ao acréscimo de 1.574.216 postos de trabalho. O País gerou 150.334 mil vagas formais no mês passado.

Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 1.402.212 postos de trabalho, representando a elevação de 3,68%.

Mesmo registrando uma baixa em relação ao mês correspondente do ano passado, setembro não foi pior que agosto — o pior mês do ano em termos de geração de emprego, quando o País gerou 100,9 mil vagas com carteira assinada e teve o pior agosto desde 2003.

Setembro de 2012 também teve um desempenho melhor que março deste ano, no comparativo entre meses iguais. O período foi o segundo pior do ano, com 111.746 oportunidades (considerando as informações referentes ao mês recebidas fora de prazo pelo Caged).

Indústria

O Caged diz que houve aumento na geração de empregos em quase todos os setores no mês. A maior taxa de crescimento por setor foi da indústria de transformação , que teve incremento de 66.191 postos. Por outro lado, o número é quase o mesmo da geração do mesmo período de 2011, quando a alta também foi de 0,8%.

Em seguida, comércio (0,42%), serviços (0,35%) e  Construção Civil (0,33%) foram os setores da economia que registraram as maiores altas percentuais.

Agricultura

O Caged atribui o desempenho da agricultura aos fatores sazonais. Por conta deles, o setor foi o único que registrou queda na geração de emprego, com 19.014 postos fechados — uma baixa de 1,13%.


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