Cães ajudaram a identificar suspeitos da morte da menina Vitória Gabrielly

Três pessoas estão presas acusadas de um crime brutal no interior de São Paulo: o assassinato da menina Vitória Gabrielly, que saiu de casa para andar de patins. Numa gravação, um dos presos narra detalhes do caso, que contou com cães farejadores para identificar os acusados. Os cães sentiram o cheiro da menina na casa do casal Bruno Oliveira e Mayara Borges. Mayara teria obrigado a menina a entrar no carro deles. E também identificaram o cheiro de Bruno no local onde estava o corpo de Vitória. O servente de pedreiro Júlio Ergesse, de 24 anos, contou à polícia que tinha saído de carro com o casal e que quando Mayara viu a menina Vitória Gabrielly, que tinha ido patinar do ginásio da escola, a teria obrigado a entrar no carro. Júlio disse que o casal mandou que ele saísse do carro e que não sabia o que tinha acontecido depois.Ele se diz inocente, mas foi encontrado DNA de Vitória sob as unhas dele. A polícia também investiga a possibilidade de a menina ter sido morta por engano. De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, o resultado de um laudo aponta que não há DNA da vítima no casal, mas os dois permanecem presos por contradição no depoimento e por que cães farejadores da Guarda Civil Municipal (GCM) de Itupeva identificaram que Bruno esteve no local onde o corpo da menina foi encontrado, além da presença do odor da vítima na residência deles.

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba já havia confirmado que Vitória Gabrielly tentou se defender antes da "morte violenta". Material genético da vítima foi identificado sob as unhas do servente. Esta matéria publicada pelo portal G1 - veja abaixo a reportagem do progrma Fantástico da TV Globo onde o servente de pedreiro fala do envolvimento do casal no crime.