29/05/2018 às 16h30min - Atualizada em 29/05/2018 às 16h30min

Sete fatos que mostram que em 2018 as marcas precisam contar histórias em vídeos curtos

Diego Monteiro
Diego Monteiro

Os vídeos online chegaram para ficar no marketing e disso nós não temos dúvidas. Mas, mais do que consumidos pela Internet, o mercado está percebendo que o conteúdo e o formato têm que ser pensados para o celular. Por isso, listamos sete fatos que indicam a importância do vídeo mobile.

 

1. A otimização mobile

Os primeiros fatos que nos comprovam isso tudo é que a otimização móvel será o novo padrão para qualquer conteúdo, incluindo vídeos. Com o passar do tempo, o uso de desktop diminui cada vez mais. Simplesmente porque queremos tudo para agora e no alcance de nossas mãos, contando também com a facilidade, comodidade e baixo custo que um smartphone oferece. Justamente por isso, 69% do envolvimento em mídia digital acontece nas plataformas móveis e esse número só tende a aumentar. Inclusive, como já sabemos a otimização mobile é critério primordial nas buscas orgânicas (SEO).

 

2. O vídeo quadrado

O formato de vídeo quadrado é outro fato para essa tendência e está cada vez mais predominante em redes sociais. Em redes como o Instagram e Facebook em que o usuário utiliza o aparelho na vertical, os vídeos quadrados facilitam a visibilidade e interação. Assim, quando o usuário encontra um vídeo ele não precisa virar o aparelho na horizontal, otimizando sua experiência. Quem diria que os vídeos quadrados iriam retornar? Pois é. Voltaram e estão com tudo.

 

3. Novos compartilhamentos

Outro fato que está se tornando cada vez mais comum é a nova opção de compartilhamento móvel que o YouTube oferece. Esse método de compartilhamento força os profissionais de marketing a criarem conteúdo atraente. Os espectadores podem compartilhar vídeos com amigos e familiares diretamente no Youtube. Não só eles são capazes de compartilhar e receber vídeos no aplicativo, como também podem responder com outros vídeos e convidar pessoas para participar. É inovar ou inovar, não é mesmo?

 

4. O público adulto no Instagram

Mais um fato que comprova esse consumo no ambiente mobile são as pesquisas que afirmam o crescimento do público adulto no Instagram, gerando aumento no consumo de conteúdo no ambiente mobile. Nem precisamos falar da importância do mobile no Instagram, já que ele só é acessado pelo celular e suas funções para desktop são limitadas. Mas para quem lida com marcas isso é uma notícia e tanto. Afinal, quem consome de fato são os adultos e eles estão ingressando em massa ao Instagram. Além disso, 8 a cada 10 usuários segue um perfil de marca no Instagram.

 

5. Conexão direta com o público-alvo

Com as diferentes formas de interação, principalmente baseada em vídeos, o Instagram é uma bela maneira de aproximar a marca e reter a atenção do seu público. Exemplo disso é de que em 2017, 7 a de cada 10 empresas, nos Estados Unidos, estavam no Instagram e esse número só tende a aumentar.

 

6. Suporte de vídeo nativo do LinkedIn

As plataformas oferecem cada vez mais opções de conteúdo para serem consumidos pelo seu público. É o caso, por exemplo, do suporte de vídeo nativo do LinkedIn. Os vídeos nativos, já disponíveis para perfis de usuários e em breve para páginas e anúncios, são manobras que afirmam essa tendência do consumo de vídeos curtos no ambiente mobile. A grande maioria dos usuários do LinkedIn são via mobile e, em 2017, por exemplo, foram mais de 60 milhões de acesso somente pelo celular.

 

7. Os vídeos no Twitter

A maior parte do conteúdo de vídeos no Twitter já é exibida e carregada a partir de dispositivos móveis. 82% dos usuários do Twitter acessam a rede em plataformas móveis, enquanto apenas 39% deles também acessam por um desktop. Entretanto, 90% dos vídeos no Twitter já são vistos pelo celular.

Estes exemplos e dados, por si só, evidenciam a razão pela qual as marcas já deveriam investir em produção de vídeo mobile. E a tendência, muito clara em todas as redes sociais, volta-se muito mais para um bom engajamento do que propriamente e tão somente para o número de visualizações.

Assim, não há como a marca ignorar o fato de que as pessoas estão consumindo absolutamente tudo pela palma de suas mãos, via mobile. Por isso, antes de começar a produzir, pense em todos esses dados para elaborar uma boa estratégia de vídeo marketing.

 

* Diego Monteiro é formado em Ciência da Computação pela Universidade Paulista. Em 2009, cofundou o software de monitoramento de redes sociais Scup, vendido, em 2015, para a americana Sprinklr. É autor do livro "Monitoramento e métricas de mídias sociais" (2012) e sócio da Smarty Talks, produtora especializada no conceito de "micro movies", de vídeos de ficção e documentários para celular.


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