O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e as Secretarias de Educação e Assistência Social de Mairinque realizaram nesta sexta-feira (18), na Escola Municipal Sarah Mazzeo Alves, Bairro de Dona Catarina, atividades referentes ao Maio Laranja, mês de conscientização sobre o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Esse evento foi motivado pela Campanha Faça Bonito 2018, que trabalha a temática nas instituições de ensino de todo país e foi organizado com o apoio do Instituto Tortuga DSM – Pela valorização do Cidadão.
Na ocasião, foram expostas todas as atividades desenvolvidas pelos estudantes da rede municipal e ministradas três palestras com profissionais da rede de atendimento à vítima de violência.
A primeira, intitulada “Esquecer é permitir, lembrar é combater” foi ministrada pela psicóloga Ana Paula Diatchuk, que discutiu quais são as principais situações de abuso e como combatê-las. Já a segunda, teve como palestrante a assistente social, Luciana Sobral Cruz, que abordou a temática de um ponto de vista legal, enfatizando os “Cuidados em forma de direito”. Por fim, o enfermeiro João dos Santos falou sobre “As formas de Violência”.
Além das palestras, foi desenvolvida uma apresentação musical com estudantes da Escola Maria Lúcia Bittencourt e uma peça teatral com o Projeto Palco, denominada “Eu (não) poderia ter evitado”.
Estiveram presentes as Secretárias, Profª Rita Sarti Benatti, da Educação, Claudia Fernanda Silveira Furquim, da Assistência Social, o presidente da APAE, Fábio Riskallah, a Coordenadora de Ações Sociais do Instituto Tortuga- DSM, Cristina Rodrigues, presidente do CMDCA, Milton Alves de Souza Centro, os diretores e professores das escolas municipais.
A proposta dessa data é mobilizar, sensibilizar e convocar toda a sociedade para participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.
O dia 18 de maio foi escolhido como data de combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes, pois em 1973, na cidade Vitória (ES), Araceli, uma menina de apenas oito anos, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta e o crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.
“É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua vida de forma segura, livres de abusos e explorações. Nesse sentido, é papel da escola discutir e lidar com questões como esta, conscientizando os estudantes de hoje sobre os problemas de hoje”, explica Rita.
Junto com a Campanha é reforçado que, em caso de suspeita ou conhecimento de algum abuso contra crianças e adolescentes, existe o Disque 100 Denúncia, o Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Creas de Mairinque, que pode ser contatado através do telefone 4708-2394.