17/03/2018 às 16h00min - Atualizada em 17/03/2018 às 16h30min

Combate à Dengue usa drones para identificar focos do mosquito em Araçariguama

Veículos aéreos não tripulados serão usados no reconhecimento de focos de proliferação do mosquito transmissor dos vírus de dengue e zika

O combate ao mosquito Aedes aegypti tem agora novos aliados: os veículos aéreos não tripulados (VANT), mais conhecidos como drones. Para enfrentar as epidemias associadas ao mosquito, transmissor dos vírus de doenças como Dengue, Zika Vírus e as febres Chikungunya e Amarela, a Prefeitura de Araçariguama por meio da Secretaria de Saúde, realizará o mapeamento e monitoramento dos focos larvários do mosquito  por todos bairros da Cidade.

Segundo a secretária de Saúde, Iriana Rodrigues - Nina, o  drone é uma nova arma na guerra contra o mosquito. Com tecnologia avançada, os criadouros são identificados do alto com muito mais eficiência e rapidez. “Uma forma de combate mais eficiente, já que o drone identifica e marca os locais via pontos geográficos com focos do mosquito e esses dados são passados para as equipes de solo, que podem aumentar a efetividade de seu trabalho, o que gera além de tudo, economia de custo e pessoal.”, pontuou Nina.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde, neste primeiro momento, o drone sobrevoará os bairros com maior risco  de proliferação do mosquito. As imagens servirão de subsídio para que a Secretaria de Saúde intensifique as ações de combate ao Aedes, já que terão acesso a informações dos principais criadouros computados por região, rua e casa e, assim dimensionar e direcionar melhor os trabalhos nos bairros com riscos mais altos.

Diferente de um drone amador de uso recreativo, o equipamento de uso profissional, tem tecnologia que é 200 vezes mais produtiva do que os métodos tradicionais e, que pode coletar informações (in loco) de grande massa. “Ele [drone] faz uma fotogramétrica, um mapeamento por meio da captura de imagens, que pode localizar os focos ou potências criadouros de forma exata e georreferenciada. A partir daí, é feita a análise e um banco de dados é criado. Ao final do trabalho, é entregue um bloco fotogramétrico das regiões, junto com a base de dados dos potenciais focos.", explica o diretor de Saúde, Sidney Muniz.

Além disso, as imagens possuem pelo menos 10 vezes mais resolução que imagens de satélite. “São imagens praticamente em tempo real, diferente de satélites que pode ter até alguns anos de defasagem. Outro ponto é a rapidez na coleta das informações, enquanto um drone recreativo, não captura imagens nem de cinco quarteirões, conseguimos fazer  a dimensão territorial num bairro como o do Jardim Brasil em poucas horas.”, complementou a prefeita Lili Aymar.


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