20/02/2018 às 13h54min - Atualizada em 20/02/2018 às 13h54min

Chicho não fala a polícia quais são os documentos incriminadores contra Carlos e Lily Aymar

Polícia diz não ter encontrado até o momento qualquer material que incrimine casal de políticos de Araçariguama

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Josué Zanuni
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Josué Zanuni

Emerson José Ferreira Pinto, conhecido como Chicho, não disse as autoridades qual a natureza dos documentos incriminadores que teria contra o ex-prefeito de Araçariguama Carlos Aymar e sua mulher, a atual prefeita de Araçariguama, Lili Aymar. Chicho foi preso na noite de segunda-feira (19) por Policiais Civis de São Roque e Sorocaba sob acusação de tentar extorquir o casal de políticos de Araçariguama.

Em entrevista concedida ao Jornal TEM Notícias, o Delegado Seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, afirmou que a polícia tem e seu poder um áudio onde o acusado exige a quantia de 80 mil reais dos políticos para não divulgar supostas informações que ele diz possuir. Ele exigia este dinheiro até o dia 22 de fevereiro para não divulgar este material a imprensa, sobre o que seria um dossiê contendo documentos e dados contra a atual administração de Araçariguama.

Apesar da ameaça ao casal de políticos, o acusado teria se utilizado do seu direito de manter-se em silencio e não disse nada sobre qual seria a natureza dos documentos que ele teria em seu poder, durante o interrogatório para a polícia.

Segundo o delegado, as autoridades analisam a documentação encontrada na casa de Chicho, porém até o momento não foi encontrado qualquer material que incrimine Carlos ou Lili Aymar. “Se encontramos algo evidentemente iremos realizar uma apuração, mas no momento o que encontramos foram notas fiscais e serviços prestados para a prefeitura de Araçariguama e que podem ser obtidos por qualquer pessoa através do Portal da Transparência”, afirmou o delegado.  

Chicho foi ouvido em audiência de custódia nesta terça-feira (20), em Sorocaba, onde teve sua prisão preventiva decretada por tempo indeterminado, enquanto as autoridades terminam as investigações sobre o caso.  Caso condenado ele pode chegar a cumprir de quatro à 10 anos de prisão.

O inquérito sobre o caso deve ser encerrado em aproximadamente 10 dias e então encaminhado ao Fórum de São Roque.


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