16/02/2018 às 11h16min - Atualizada em 16/02/2018 às 11h16min

A Santa Casa pode suspender atendimento por problemas financeiros

Irmandade e Prefeitura ainda negociação renovação de convênio

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Arquivo / JE
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Arquivo / JE

A Santa Casa poderá suspender o atendimento a partir do dia 1° de março por não tem condições de pagar os funcionários e por falta de medicamentos e material de trabalho, segundo reportagem divulgada pelo portal Vander Luiz. A informação foi dada na última quinta-feira (15), pelo o diretor de clínico da irmandade, Bruno Junqueira, durante reunião com o Conselho Permanente de Saúde da Câmara Municipal, realizada nesta quinta-feira (15).

A situação monetária da irmandade tem passado por dificuldades sérias sendo que tanto a Santa Casa quanto prefeitura ainda negociam um acordo quanto a renovação do convênio, com um repasse mensal em torno de R$ 1,200 milhão. O contrato do convênio entre as partes vence no dia 31 de março e caso não seja renovado o hospital não terá verba para continuar seu atendimento.

As negociações entre Santa Casa e Prefeitura tem se mostrado dificeis, já que ambas aparentemente tem visões diferentes sobre a futura adminsitração da irmadnade. A diretora do Departamento de Saúde, Andrea Rodrigues, defendeu a contratação de uma Organização Social (OS) para administrar a Santa Casa, entretanto a irmandade propõe que a Prefeitura administre somente o Pronto Atendimento (obrigação do município), não abrindo mão do comando do hospital e dos atendimentos particular e convênio.

O Prefeito Cláudio Góes já havia afirmado que a administração municipal procurava parcerias com Organizações Sociais para auxiliar na administração da Santa Casa. Durante a reunião um representante da OS Instituto Familiar NS apresentou um projeto de gestão ao custo mensal de R$ 1,750 milhão, mais o faturamento dos atendimentos particulares e convênios.

A solução da Santa Casa seria a Irmandade se manter no comando e a Prefeitura responder pelo Pronto Atendimento.

Apesar das divergências, ambas as partes concordam que a situação da Santa Casa atingiu uma situação insustentável e que necessita de uma solução rápida. Na próxima terça-feira, em Campinas, está marcada uma audiência sobre o dissídio do ano passado, entretanto, a irmandade já afirmou que não tem dinheiro para proposta de reposição salarial e teme por uma greve de imediato.


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