02/02/2018 às 09h43min - Atualizada em 02/02/2018 às 09h43min

São Casa volta a buscar parcerias com Organizações Sociais

Prefeitura estuda a possibilidade de assumir o Pronto Atendimento da irmandade

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Arquivo / JE
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Arquivo / JE

A Santa Casa e a Prefeitura de São Roque estão buscando parceria com Organizações Sociais para que possam participar da gestão da irmandade. Segundo o Prefeito Cláudio Góes, neste momento existe dialogo com duas entidades. A primeira é a Fundação ABC, que teria sido indicada pelo Prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, sendo uma gigante do segmento. Já a segunda seria a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que já atua no Hospital Regional de Sorocaba. 

Trazer uma OS para dentro da Santa Casa traz muitas dúvidas para a população, principalmente depois da saída da FENAESC, que chegou a irmandade com grandes promessas e pompas na gestão do Ex-Prefeito Daniel de Oliveira Costa, para depois ser praticamente expulsa da irmandade no início da atual gestão, após inúmeras críticas ao atendimento e greves de funcionários. A OS também se envolveu em processos criminais com acusações sobre seu presidente.

Entretanto segundo o Prefeito Cláudio Góes, a busca ocorre por uma entidade que tenha um histórico de eficiência e idoneidade, pois uma organização social poderia trazer inúmeros benefícios para o hospital, como acontece em diversos estabelecimentos do país.

Nossa redação procurou a Santa Casa de São Roque para questionar sobre a situação das negociações com as Organizações sociais e qual seria o papel das entidades na irmandade, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.

Vai assumir o PA?

A Prefeitura de São Roque afirmou também que estuda a possibilidade de assumir o Pronto Atendimento da Santa Casa do município. De acordo com o prefeito Cláudio Góes, a situação tem sido debatida pela administração pública levando em consideração os custos envolvidos em uma retomada do PA e a própria situação financeira da Prefeitura e da Santa Casa.

Claudio diz que a situação se torna complexa pois leva em consideração a própria existência da Santa Casa na cidade, que teria que sobreviver apenas com as verbas enviadas pelo SUS, uma situação inviável levando em consideração as dificuldades financeiras da irmandade e a falta de rendas extras, como o plano de saúde.

“Temos que analisar esta situação com frieza, pois não se trata apenas de dizer quem vai cuidar do que, já que no final alguém vai pagar a conta”, afirmou o prefeito

A prefeitura afirma que tem enviado todos os subsídios destinados ao atendimento da população municipal, assim como tem fiscalizado a situação da irmandade.“Buscamos alternativas para que a Santa Casa se reestruture financeiramente e possa utilizar não apenas a verba vinda da Prefeitura, mas também outras fontes de renda, vinda de outras atividades, como é o caso de um futuro plano de saúde”


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