08/01/2018 às 17h06min - Atualizada em 08/01/2018 às 17h06min

Presidente de multinacional é demitido após se fantasiar de "Negão do WhatsApp" em festa

Se fantasiou na confraternização de fim de ano da empresa

Da Redação - Foto: reprodução / Portal G1
Da Redação - Foto: reprodução / Portal G1

O negão bem dotado do What’sApp atacou de novo e não foi no celular dos brasileiros. Um dos memes mais famosos do ano passado virou alvo de uma grande polêmica em 2018, quando o presidente da Salesforce BR, multinacional desenvolvedora de softwares, foi demitido após se fantasiar do personagem na festa de fim de ano da empresa.

A questão é que a festa teve um concurso de fantasia e com a premiação máxima de R$ 3 mil, os funcionários se empenharam na produção de suas vestimentas, incluindo o patrão, que teve a fantástica ideia de ir a festa vestido como o Negão do What’sApp.

Vestindo um chapéu, a famigerada toalha e uma prótese simulando um pênis do personagem o presidente apareceu na festança. Não se sabe ainda qual foi a colocação do chefe brincalhão no concurso de fantasia, mas dada a repercussão negativa, espero que ele tenha ganhado, afinal a brincadeira lhe custou o emprego.

O problema é que, segundo o CanalTech, a foto do chefe fantasiado ao lado de outros chefes da emrpesa foi parar na matriz norte-americana da Salesforce, que achou a piada de muito mal gosto e resolveu demitir o presidente. O alto escalão da empresa teria achado a atitude inadmissível por satirizar a imagem de um homem negro, perpetuando estereótipos de raça.

 Apesar de um funcionário de alto escalão da sede brasileira ter argumentado que a brincadeira não teve qualquer intuito de ofender, a pressão foi tão grande que o homem acabou sendo demitido, assim como o funcionário de vendas e o diretor comercial.

Como se não bastasse, outros dois funcionários que teriam se fantasiado de personagens negros do filme “As Branquelas” foram suspensos.

Ao ser procurada pela Folha de S. Paulo, a companhia confirmou que desligou, sim, os três funcionários, mas disse que, por conta de protocolos internos, não faria comentários oficiais a respeito.


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