19/12/2017 às 13h56min - Atualizada em 19/12/2017 às 13h56min

Policial Militar é preso e confessa morte de dois ibiunenses

Crime ocorreu na madrugada de 10 de dezembro

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: reprodução / Jornal do Povo
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: reprodução / Jornal do Povo

Um Policial Militar foi preso pela Polícia Civil de Vargem Grande Paulista pela morte dos ibiunenses Silnei Cardoso do Nascimento, de 30 anos e Júlio César Pereira, 27, ocorrido na madrugada de 10 de dezembro, no bairro dos Ortizes, em Piedade (SP).

Segundo informações do portal Jornal do Povo, o militar teria confessado a morte dos dois homens e alegou que teria sido ameaçado de morte por um deles e, por isso, resolveu mata-los. As investigações contaram com o apoio da corregedoria da PM e chegaram até Douglas após a revisão de todos os passos das vítimas, através da coleta de depoimento de testemunhas, bem como imagens de segurança as margens da Rodovia Bunjiro Nakao. Umas das testemunhas teria chegado a ouvir os tiros que vitimaram os homens e em seguida teria visto um homem recolhendo projeteis deflagrados no local e então fugir da área.  

 “Primeiro descobrimos que o PM e as vítimas estavam juntos numa festa. Os três deixaram o local num Fiat Punto prata, pertencente ao policial. O veículo tem as mesmas características do que testemunhas teriam visto sair do local do crime após ouvirem disparos. Fomos juntando as informações e chegamos até o suspeito, que morava em Ibiúna e trabalhava em Vargem Grande Paulista”, afirmou o Delegado Paulo Sérgio Garcia.

Com as provas obtidas nas investigações, foi requisitado a prisão temporária do PM por 30 dias e ao ser detido, o acusado teria confessado o crime e assim, foi levado para o presídio militar Romão Gomes, em São Paulo.

Apesar de estar locado em Vargem Grande Paulista, o PM morava em Ibiúna, no bairro da Ressaca. As investigações sobre o caso continuam e agora a Polícia Civil averigua se mais pessoas estão envolvidas no caso. “Isso vai garantir a integridade das testemunhas e todo processo de instrução. Esperamos que com todos os atenuantes, como motivo torpe e sem chances de defesa, o autor seja condenado em pelo menos 15 anos por cada vítima, ou seja, 30 anos de prisão”, afirmou o advogado das famílias das vítimas, Valdionor Placido ao parabenizar o trabalho das autoridades envolvidas no caso.  

Arma utilizada no crime


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