11/04/2017 às 16h54min - Atualizada em 11/04/2017 às 16h54min

Suspensão da Zona Azul Digital é prorrogada e talão pode voltar provisoriamente

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: reprodução / internet
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: reprodução / internet

A suspensão da Zona Azul Digital foi prorrogada pela Prefeitura de São Roque. A medida avia sido adotada no início de fevereiro deste ano por um prazo de 60 dias, após diversos apontamentos realizados pelo Tribunal de Contas com relação ao contrato firmado entre a Troia Park, empresa responsável pelos parquímetros e a antiga gestão municipal.

Durante o período de suspenção a prefeitura iniciou o diálogo com a empresa para uma readequação do sistema na cidade, pedindo principalmente a emissão de comprovantes e o fracionamento do horário, visto que os parquímetros eletrônicos cobravam no mínimo 30 minutos (R$1) dos consumidores.

Entretanto, segundo Claudio Góes, a prefeitura e a empresa não conseguiram chegar a um acordo e assim o governo são-roquense deve buscar novas formas de implantar a Zona Azul Digital na cidade. “A empresa teve o seu tempo e nos  apresentou algumas soluções, porém elas não atendiam a todas as necessidades do município, em especial a emissão de recibo e fracionamento do horário, assim  nós estamos entrando com um procedimento de rescisão de contrato”, afirmou a nossa reportagem.

O prazo da suspensão venceu no domingo (09) e ao propor o rompimento, a prefeitura agora irá estudar os serviços oferecidos por outras cidades e parquímetros utilizados por outras empresas com relação ao estacionamento rotativo, como o modelo que está sendo preparado para Sorocaba e o sistema que já é utilizado em Ibiúna, por meio de um aplicativo.

Porém este processo deve demorar um pouco e assim, a suspenção da Zona Azul deve ser mantida por aproximadamente 60 dias. Entretanto devido a necessidade de uma forma que regularize o estacionamento no município, Claudio já afirmou que o governo estuda a possibilidade de voltar ao conhecido do Talão da Zona Azul até que a situação se resolva.

“Seria um modelo paliativo para que a cidade não sofra sem a Zona Azul. Estamos conversando com a Associação Comercial  do município para que possamos realizar um trabalho provisório durante este período de readequação, de uma forma que já está sendo feita em Sorocaba, que voltou com o uso do talão provisoriamente”, conclui Claudio Góes.


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