10/03/2017 às 14h54min - Atualizada em 10/03/2017 às 14h54min

Motoristas enfrentam congestionamento diário com obras de duplicação da Raposo Tavares

Rafael Barbosa - Repórter do Jornal da Economia
Rafael Barbosa - Repórter do Jornal da Economia

As obras de Duplicação da Raposo Tavares continuam a gerar polêmica entre os moradores da região e motoristas que circulam pelo trecho que atualmente encontra-se em obras (km 63 ao km 67), principalmente devido aos congestionamentos diários que ocorrem na região. As obras de duplicação alcançaram um estágio avançado de trabalho que impactaram o trânsito diretamente nas regiões do km 65 e km 66, na região da fábrica de Fibras e Fios SintéticosEtruria, cujas divisórias da duplicação já estão sendo instaladas e na entrada principal da cidade de Mairinque, cujo acesso foi impedido para os motoristas que seguem com sentido Sorocaba.

Entretanto, o impacto causado pelas obras se estende por praticamente todo o setor que fará parte da duplicação, gerando períodos de congestionamento e lentidão que atingem seu ápice em horários de pico, entre 12h e 14h e entre 17h30 e 19h (horário em que a concessionária recomenda evitar o trecho), mas que podem ser sentidos também em outros períodos do dia.                                      

Nossa redação tem recebido diversas reclamações de moradores da região, que se queixam da lentidão da rodovia, que teria impactado também a passagem de ônibus pelo local. Deste modo a circulação de carros na via é incerta pois, não importa o horário, o motorista nunca sabe que horas chegará ao seu destino.

Devido as reclamações, nossa reportagem realizou viagens pela via em diferentes períodos da manhã, tarde e noite, encontrando lentidão em determinadas áreas todas as vezes. A pior situação enfrentada por este repórter ocorreu  durante uma viagem entre o bairro Vila Nova até Mairinque, quando deixei o bairro por volta das 18:30 e consegui chegar ao município mairinquense apenas as 19h05, enfrentando trechos onde o transito parou completamente.

Nossa redação procurou a Via Oeste para abordar o caso e segundo a concessionária, com o objetivo de minimizar os reflexos da obra de duplicação no tráfego da região, esta realizou melhorias físicas nos dispositivos de retorno abertos, além de realizar diariamente operações especiais nos horários de pico o que teria diminuído o impacto da intervenção. “No entanto, a situação do segmento só será normalizada com a abertura do dispositivo reformulado do km 66+ 300, previsto para o fim de março. Importante ressaltar que a concessionária continua monitorando o local e pensandoem  novas medidas para contribuir”, finaliza.

Protesto pela alça de acesso

A duplicação também irá isolar a Raposo Tavares de alguns bairros entre São Roque e Mairinque, como Marmeleiro. Vila Barreto e Granada, o que obrigará os motoristas da região a percorrerem grandes distancias para chegar ao seu destino. Devido à reclamação da população, vereadores de Mairinque organizaram uma manifestação  pacífica na sexta-feira (10), na região da fábrica Etruria,  coletando uma abaixo assinado para a construção de uma alça de acesso que ligue a rodovia aos bairros. 

A ViaOeste já afirmou que existe um projeto para a construção de viaduto de acesso no km 65,5 da Raposo Tavares, que garantiria um acesso dos moradores dos bairros Barreto, Granada, Monjolinho, Recanto dos Eucaliptos e região a rodovia.

Segundo a ViaOeste, o projeto é uma proposta aditiva a obra original, que é realizada neste momento e assim, necessita da aprovação da Artesp para ser realizada. O Projeto de construção da alça já estaria nas últimas fases de aprovação por parte do órgão e assim que haja o “sinal verde”, as obras poderiam ser iniciadas no local, porém não existe um prazo para que isto ocorra e a construção da alça pode acontecer após a conclusão da duplicação.


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