11/02/2017 às 00h56min - Atualizada em 11/02/2017 às 00h56min

Consórcio é alternativa para consumidor se livrar de juros altos e burocracia ao adquirir bens

Economia pode passar de 40% no valor mensal pago

            O mercado de consórcios vive uma expansão expressiva desde 2015, quando o Brasil sinalizou uma crise econômica. Naquele ano, o consumidor viu no consórcio a oportunidade de adquirir bens em parcelas mais suaves quando a disponibilização de crédito estava muito baixa por meio dos bancos.

            No entanto, este mercado continuou a crescer mesmo com uma melhora no cenário econômico. Em 2016, de acordo com dados da ABAC, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, o mercado contou com 2,04 milhões de novas cotas comercializadas. No ano, o setor tinha empresas crescendo além de 100% em algumas modalidades. A justificativa por meio das administradoras de consórcios, porém, é uma mudança de comportamento do consumidor, que além de mais cauteloso na hora de adquirir bens, tem buscado por juros mais baixos e menor burocracia.

"O comportamento do consumidor mudou à medida que foi necessária uma reavaliação do orçamento familiar, e uma mudança de hábitos para realmente fazer o dinheiro “render” em relação às principais despesas do dia a dia, mas sem deixar de realizar o sonho de compra de um imóvel ou automóvel, por exemplo. Alguns especialistas chamaram esse movimento de 'conscientização econômica', que acreditamos ser um fator que a crise levou a tona e potencializou o negócio de consórcios", explica Ricardo Tomita, Diretor da Realiza.

 

            Com o pagamento de parcelas mensais de acordo com o orçamento disponível, o consorciado pode acelerar a contemplação da carta por meio de lances em assembleias realizadas pela administradora. "Nessas assembleias o consorciado poderá ser contemplado através de oferta de lance ou sorteio. No caso do lance, os maiores lances serão contemplados, e os sorteios acontecem através da extração da loteria federal", explica o executivo.

 

            Entre as principais vantagens destacadas pelas administradoras de consórcio estão: ausência de taxa de juros, o que viabiliza parcelas que cabem no orçamento do consumidor, Reserva programada, o que viabiliza planejamento financeiro do orçamento familiar e Planos estendidos, o que ajuda a compor parcelas menores.

 

            Se comparado ao financiamento comum, o consórcio pode gerar mais de 40% de economia no valor mensal pago pelo consumidor.

 

            Para facilitar o planejamento na hora de adquirir um bem, Tomita indica uma simulação prévia para compreender quanto da renda pode ser comprometida para comprar o bem desejado. Além disso, é importante lembrar que, após o compromisso, o consumidor também passa a arcar com despesas de impostos, combustível, reforma, de acordo com o bem escolhido, além da parcela mensal. "É exatamente neste momento que esta economia de 40% pode tornar mais viável a aquisição do bem pelo consumidor sem deixá-lo 'apertado' financeiramente", finaliza.

 

 


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