
Estamos na época do Carnaval e todos sabemos que as pessoas sempre abusam no consumo de álcool. Foi pensando nisso que decidi compartilhar os conhecimentos antigos sobre o consumo dessa substância.
Na época de Alexandre O Grande, as pessoas começavam a beber somente após as refeições. Primeiro se comia e só então se ingeria bebida alcoólica.
Como o teor de álcool era muito alto antigamente, as bebidas eram diluídas com água antes de serem servidas. O mestre de cerimônia era quem decidia o quanto de água deveria ser misturada ao vinho ou a bebida que fosse.
Dionísio, o deus grego do vinho e das festas, definiu já naquela época, os diferentes estágios de embriaguez, mesmo sem bafômetro.
Segundo Dionísio, o primeiro copo é para a saúde e por isso mesmo as pessoas ao brindarem o primeiro copo dizem “saúde”. O segundo copo é para o amor e o prazer sexual e o terceiro é para dormir.
Após o terceiro copo, os homens sábios devem ir para casa; eles sabem quando parar de beber.
“Eu não sou o responsável pelo quarto copo em diante”, dizia Dionísio.
Segundo ele, o quinto copo causa gritaria, o sexto cria grosserias e insultos, o sétimo leva à brigas, o oitavo copo faz com que os beberrões quebrem a mobília, o nono causa depressão e o décimo copo ou leva a loucura ou ao coma alcoólico.
O ideal seria seguir essa lição da Grécia antiga e de preferência parar no terceiro copo, ou na terceira garrafa de cerveja. Entretanto estamos no carnaval e podemos chegar até o quinto copo, quando ocorrem as gritarias. Mas devemos evitar os insultos, grosserias, brigas e tudo o mais que advém do sexto copo em diante.
Um excelente Carnaval a todos!