
O ronco é um sintoma audível de um distúrbio cada vez mais estudado: a apneia do sono. Ao respirarmos, o ar passa pela boca e garganta até chegar aos pulmões, o ronco é o barulho ocasionado pela dificuldade que o ar encontra em passar por essas vias ocasionando vibração das paredes da garganta que o torna audível e incômodo.
Além do barulho, o ronco pode ser marcado por pausas respiratórias temporárias na respiração durante a madrugada (apneia do sono), marcadas por despertares noturnos muitas vezes não percebidos pelo indivíduo, mas que reduzem a qualidade do sono e afetam o dia seguinte. Com o passar do tempo a diminuição do fluxo de oxigênio durante a noite pode acarretar em doenças mais graves como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Nem todas as pessoas que roncam tem apneia, mas é estimado que cerca de 33% da população sofra com o distúrbio, porém não são diagnosticadas por considerarem o sintoma “normal e comum”.
Se você percebe sintomas como cansaço, sonolência, irritação, dificuldade de raciocínio e perda do reflexo durante o dia procure ajuda. O exame de polissonografia, oferecido também de forma domiciliar, é capaz de registrar e comparar diferentes variáveis biológicas durante o sono e auxiliar no diagnóstico e no acompanhamento de várias condições clínicas. Entre elas, o ronco, a apneia, os distúrbios respiratórios, as alterações nos movimentos durante o sono, a epilepsia noturna e o sonambulismo. Nesse exame, o paciente dorme com sensores fixados no corpo, que permitem o registro dessas disfunções do organismo.
Lembre-se que roncar não é normal e o tratamento pode ser simples e eficaz.