
Uma das grandes necessidades de um bailarino é a representação de sua escola ou companhia no diversos festivais de dança espalhados pelo país.
Ontem tive a oportunidade mais uma vez de participar de um festival promovido por uma empresa de dança que ocorreu na cidade de Campinas, é mais do que cativante você passar pelos corredores de camarins pela cochia no palco e ate na plateia e ver a explosão de sentimentos e sensações que emanam todos os participantes.
Primeiro à vontade, aquele gosto pelo brilho de estar no palco e poder mostrar para todos o que muitos dias e até meses de ensaio renderam.
Depois a ansiedade e o medo, todos os detalhes tem que ser perfeitos. Pernas, braços, cabeças tudo tem que estar alinhados e muito bem delineados, afinal de contas muitos estão competindo e não somente apresentando seu trabalho.
Por ultimo preocupação tudo terá dado certo? Aquele sentimento de que tenha feito tudo errado, ou então o figurino, a maquiagem não estava de acordo com o enredo proposto, enfim é um mar de sentimentos e sensações que os bailarinos liberam de suas mentes e de seu coração.
“Aqui a gente respira dança, está conversando sobre dança, é uma experiência sensacional, extremamente sensacional”, descreve a bailarina Vitória Lima.
Mas nada disso se compara ao que sente a plateia ao ver números tão mágicos e com uma beleza estonteante no palco. Ao contrario dos bailarinos a plateia vibra sempre com expressões faciais que giram em torno do cômico e do dramático, isso independente da qualidade de execução da obra do artista.
Na plateia a sempre Pais, mães, tios, avós, professores e coreógrafos, estes que demonstram com maior afinco as emoções vendo seus entes brilharem no palco.
“O importante mesmo é abraçar os sentimentos de emoção e desafio que a dança proporciona. Dar a chance ao corpo e a mente de sentir o que a coreografia quer passar, é único”, Diz a professora e coreógrafa Ana Lucia Indini.
Em meio a este magnífico jogo de sentimentos e sensações, é que volto a dizer que participar de um festival não deva ser uma opção e sim uma necessidade, o bailarino precisa provar de varias sensações para ai sim perceber o quanto tudo aquilo que podemos sentir e viver está incorporado na arte mágica que é DANÇAR.