
Este fim de semana, meu filho mais velho, Daniel de apenas 12 anos, tenista, começou sua participação na Liga Regional e Federação Paulista, torneios que reúnem os melhores atletas da região e posteriormente do estado. De campeão no clube passou a ser mais um no meio de tantos. Com três jogos difíceis, sofreu duas derrotas, por placares apertados é verdade, e uma vitória. Acredito que esta será a fase de aprender e evoluir. Agora sabemos onde chegar para poder desafiá-los. Seus treinos mudaram, sua postura mudou.
A vida parece que é assim, quando você decide que quer melhorar, decide também sair da sua zona de conforto. Certamente sofrerá quedas e derrotas e será apenas mais um. Terá que treinar, trabalhar, estudar mais que todos para se destacar. As metas são maiores e os adversários mais preparados e capacitados.
O choro da derrota transforma-se em energia para trabalhar mais, corrigir erros, a entender que o máximo não é suficiente. Que você pode mais e vai além dos seus limites. A derrota não te acomoda. Ela te impulsiona para frente. Ela faz o campeão surgir do trabalho árduo do dia-a-dia. Vinte e quatro horas depois de perder para o melhor da sua categoria, meu filho estava na quadra novamente, um menino, treinando e aprendendo a ter um golpe mais forte, mais potente, que poderá derrubar o adversário no próximo encontro.
Para ser um campeão, é preciso não se acomodar, é preciso ir à luta, estar entre os melhores, entre aqueles que sabem mais, que vendem mais, que ganham mais.
Djalma Nogueira
Pai de um futuro campeão