São Roque perde Mário Luiz Campos de Oliveira, um dos seus melhores prefeitos

Faleceu aos 88 anos, um dos melhores prefeitos da história de São Roque: Mário Luiz Campos de Oliveira. O antigo governante e engenheiro de profissão morreu, na sexta-feira (02), às 15h30 no Hospital da Unimed e seu corpo foi sepultado no Cemitério da Paz, no sábado (03).

Mario Luiz foi prefeito de São Roque em duas ocasiões, sendo que a primeira ocorreu entre os anos de 1960 a 1963. A última ocorreu em 15 de março de 1983, a mais de 33 anos, após uma vitória esmagadora, onde o ex-prefeito concorreu tendo como vice o também ex-prefeito Zito Garcia, conquistando 15.083 votos (68,28% dos votos válidos) e superando cinco adversários: Newton Bastos (1.789), Donaldo Lopes (1.524), Pedro Costa (731) – os três pertencentes ao PDS (partido do governo) - e  MarioAntonioJudica (284) e Dimas Ferreira de Carvalho Júnior (259) – ambos do PT.

Mas a nova administração não teve muito tempo para comemorar a vitória, afinal uma grande chuva ocorreu no dia da posse de Mario, inundando diversos pontos da cidade, como o Jardim Guaçú, Vila Aguiar e Jardim Bandeirantes. Deste modo, administração do prefeito começou com um mutirão popular para limpeza do Largo dos Mendes.

Contando com ampla maioria na Câmara (13 dos 15 vereadores), sua administração teve investimentos significativos nas áreas de Saúde, Educação e Saneamento Básico e ao deixar o governo em 1989 deixou 20 escolas, a construção do acesso à Castello Branco, o Terminal Rodoviário e a compra do prédio daBrasital, entre outras obras.

Com tantas contribuições, não é de se espantar que Mario Luiz sempre fosse visto como um dos maiores da história de São Roque, sendo querido por toda uma população que sentiu sua morte. Em celebração ao apoio e carinho recebido da população, sua família emitiu um comunicado de agradecimento, que pode ser conferido abaixo.

“Em razão da notória figura pública e política e ante inúmeras manifestações que recebemos em função de nosso marido, pai e avô, Mário Luiz Campos de Oliveira, gostaríamos de exprimir nossos sentimentos.

Sua trajetória, suas realizações, sua dedicação e seu caráter são para nós motivo de muito orgulho.

Seu altruísmo e sua fidelidade e intransigência ideológica foram e serão sempre apoiados por nós.

Sua resignação e suas conquistas nunca foram prejudicando ou beneficiando quaisquer que sejam. Nunca confundiu o que era público com o privado.

Se causou prejuízos foi a somente a si, o que também não temos nada o obstar.

Não deixou bens maiores do que os que possuía quando entrou na vida pública; não tem nenhuma aposentadoria por ser político, demonstrando também que a diretos embora imorais também se renuncia; deixou aos filhos o melhor do patrimônios: todos formados e para seu orgulho em universidades públicas.

Em toda sua longa enfermidade, 6 anos, usou anonimamente e sem privilégios, nem mesmo o de ser octogenário bastante debilitado, o Sistema Único de Saúde (SUS) que o atendeu com ótimos serviços, dos amigos da medicina e ultimamente do Hospital da Unimed, sendo também otimamente atendido, onde veio a falecer.

Vamos aproveitar a oportunidade e deixar uma mensagem. Cremos que deixou um grande e bom exemplo, que esperamos que frutifique.

Aqueles que não conheceram seu exemplo que o façam e passem a segui-lo; aos que já o conhecem e que não praticam que o façam; e aos que já o conhecem e o praticam que o façam ainda mais, que se tornem também imprescindíveis.

Ele descansa em paz, por que tem o sono eterno dos justos!!!

Muito obrigado a todos. Odila, esposa, filhos: Luiz Cláudio , Luis Guilherme , Lis Ângela e Léa; e netas Victoria e Isadora.”