Leonardo da Costa dos Santos – 26 anos, acusado de matar o professor João dos Santos Patto Júnior, no bairro Gabriel Piza em abril de 2010 irá a júri popular na próxima terça-feira (29), no Fórum de São Roque, segundo informações do portal São Roque Notícias.
As investigações policiais realizadas na época do crime apontam que o acusado teria matado o professor em sua casa e roubado diversos pertences como cartões bancários, antena parabólica, um aparelho de DVD, um perfume e um relógio de pulso, classificando o caso como “latrocínio” (roubo seguido de morte). Devido a natureza docrime, Leonardo foi condenado por um juiz a 40 anos de prisão.
Porém, sua defesa recorreu da decisão ao alegar que nunca foi comprovado que o acusado teria roubado os pertences da vítima e deste modo o crime deveria ser avaliado por um júri popular. A alegação foi aceita pela Justiça e agora Leonardo será julgado pela sociedade na próxima semana por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, sem direito a defesa da vítima e meio cruel.
Acusado trabalhava para a vítima
João dos Santos foi encontrado morto em sua casa no dia 22 de abril de 2010, após a empregada comunicar que estava preocupada pois havia encontrado a porta do quarto do patrão trancada, fato incomum. Com autorização dos familiares policiais arrombaram o aposento e encontraram o professor em seu banheiro privado, com o corpo ensanguentado e já sem vida.
A perícia concluiu que ele havia sido morto com 38 golpes de um objeto perfurante. Havia também um fio amarrado em seu pescoço.
As autoridades iniciaram as investigações e descobriram que o jardineiro (Leonardo) havia sido a última pessoa a ver a vítima com vida, na noite anterior. Como os familiares informaram que o empregado não havia aparecido para trabalhar as suspeitas sobre ele aumentaram e na noite daquele mesmo dia, ele foi localizado em sua residência, no bairro Vila Vilma por membros da Força Tática.
Leonardo chegou a falar que um pedreiro, identificado como A.R.S, estaria, com ele no momento do crime e teria sido ele quem teria matado o professor após uma discussão entre os três. Entretanto o suspeito apresentou provas de que não estava na residência no momento do crime e assim, apenas o jardineiro foi julgado na época.