26/09/2016 às 16h02min - Atualizada em 26/09/2016 às 16h02min

Você sabe o que é cardiopatia congênita?

A má-formação coronária pode se manifestar desde o início da vida ou demorar anos para aparecer.

Da Redação Foto: Divulgação
Da Redação Foto: Divulgação

Cardiopatia congênita. O nome complicado denomina qualquer anormalidade nas funções ou na estrutura do coração. Cerca de 10 em cada 100 crianças nascem com essa condição. Dados do Ministério da Saúde mostram que cerca de 24 mil crianças por ano nascem com cardiopatias congênitas.

Como qualquer patologia, quanto antes essa condição for detectada, melhor. Durante a gravidez, o exame mais indicado é a ultrassonografia morfológica, que mostra de forma detalhada a formação do feto. Após o nascimento do bebê, o teste do coraçãozinho, que mede a quantidade de oxigênio no sangue, é feito ainda na maternidade e é muito importante para identificar cardiopatias congênitas graves.

 

Como o teste no coraçãozinho é feito no bebê?

Uma pulseirinha com o oxímetro é colocado no pulso direito do bebê e, depois, em um dos membros inferiores para medir a concentração de oxigênio no sangue. Se a concentração de oxigênio medida for menor do que 95%, ou caso tenha uma diferença superior a 3% entre as medições do pé e da mãozinha do bebê, um novo teste é realizado; se os resultados forem os mesmos, ele deverá ser submetido a um ecocardiograma para confirmação do problema cardíaco.

No Brasil, a realização desse exame é obrigatória por lei, sem custo algum, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Sintomas

Mas, se os exames falharem ou não forem realizados, quais são os principais sintomas apresentados? São eles:

pontas dos dedos ou lábios roxos; transpiração excessiva e cansaço durante as mamadas; respiração acelerada enquanto descansa; pouco apetite associado a baixo ganho de peso; irritação constante.

 

Causas

Apesar de os médicos ainda não conhecerem por completo as causas dessa doença e como é possível prevenir o seu surgimento nos fetos, um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue dos Estados Unidos mostrou que 10% das causas dessa doença são de origem genética.

Quais são os principais fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento da má-formação coronária nos outros 90% dos casos? Conheça a seguir:

rubéola durante a gravidez; gestante com diabetes; tomar alguns tipos de medicamentos durante a gravidez; consumo de álcool durante a gravidez; fumar durante a gravidez.


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