09/06/2016 às 22h19min - Atualizada em 09/06/2016 às 22h19min

No Mês Mundial do Meio Ambiente especialista alerta sobre espécies arbóreas em extinção preservadas na Reserva Biológica Tamboré

O Cedro, o Jequitibá Vermelho e o Jacarandá-Paulista são nativas da Mata Atlântica

Da redação Foto: Divulgação
Da redação Foto: Divulgação

Na comemoração do Mês Mundial do Meio Ambiente, que tem como marco o dia 05 de junho, o responsável técnico pelo Plano de Manejo da Reserva Biológica Tamboré, o agrônomo e gestor ambiental da P.A. Brasil, parceira do Instituto Brookfield, Mauri Hernandez dos Santos, alerta sobre a extinção de 3 espécies da Mata Atlântica que estão preservadas na Reserva. São as árvores Jacarandá-paulista (Machaerium villosum), Jequitibá-vermelho (Coriniana legalis) e o Cedro (Cedrela fissilis). “Essas três espécies são de grande porte, e estão ameaçadas, principalmente pela extração e comercialização ilegal de suas madeiras que são nobres”, explica Hernandez.

O Cedro também conhecido como cedro-rosa e cedro-batata, além de estar presente na Mata Atlântica é também encontrado na região do Cerrado e na Amazônia. Suas sementes aladas possuem um mecanismo para serem dispersas pelo vento, fenômeno denominado anemocoria.

Com até 30 metros de altura o Jequitibá-vermelho, árvore-símbolo da Mata Atlântica, é também uma das mais altas, que tem origem em matas mais desenvolvidas.

Com flores esbranquiçadas que se destacam na natureza, o Jacarandá-Paulista é visto em projetos paisagísticos urbanos. Sua madeira é muito utilizada para produção de esculturas, móveis e instrumentos musicais, fator que eleva a extração ilegal.

“Temos que evidenciar para o grande público a importância do uso de produtos produzidos com madeira certificada, que trazem o selo de origem. A exploração ilegal de madeira em todo o país, é um risco para natureza e vem sendo motivo de ameaça de extinção destas e de muitas outras espécies”, finaliza o agrônomo.

Localizada na Av. Marcos Penteado Ulhôa, na cidade de Santana de Parnaíba, região oeste paulista, a Reserva Biológica Tamboré, conta com 3,6 milhões de metros quadrados e é uma das maiores áreas brasileiras de conservação inseridas em perímetro urbano, que abriga inúmeras espécies de animais e vegetais. O Instituto Brookfield desenvolve programas e projetos que contribuem para a preservação e conservação da Reserva, envolvendo também a comunidade da região neste processo.  


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