03/02/2016 às 13h58min - Atualizada em 03/02/2016 às 13h58min

Casos de dengue, zika vírus e chikungunya são confirmados em Sorocaba

Da Redação: Gabriele Pinho com informações do portal G1 - Foto: Paulo Whitaker/Reuters
Da Redação: Gabriele Pinho com informações do portal G1 - Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A Prefeitura de Sorocaba divulgou nesta quarta-feira, dia 03, os novos números de dengue, zika vírus e chikungunya no município. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, 02 casos de zika foram confirmados, 67 casos de dengue desde julho de 2015 e 06 casos confirmados por laboratório de chikungunya.

Todos os casos de chikungunya são importados. Outros cinco estão em investigação. Já os pacientes com zika são pessoas que vieram de Ribeirão Preto e Rio de Janeiro.

O Jornal da Economia ressalta a importância dos cuidados para não ser picado pelo mosquito transmissor, com o uso de repelentes, principalmente em grávidas; outro ponto importantíssimo é a constante luta contra o mosquito, evitando o acúmulo de água parada em sua casa, quintal e vizinhança.

Identificado pela primeira vez no país em abril, o zika vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré.

Com a confirmação destes casos, o portal de notícias G1 publicou alguns questionamentos sobre o zika vírus, confira:

Como é feito o diagnóstico de zika?
Ainda não há um teste padrão para diagnosticar a doença. “Como o zika é novo, não temos uma padronização nos testes. Para se ter certeza do diagnóstico, é preciso usar a técnica de PCR, que é complexa e não está disponível no mercado”, diz Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No Brasil, somente três unidades da Fiocruz, além do Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, têm a capacidade de fazer esse exame. “Esses laboratórios têm a missão de desenvolver um método melhor de diagnóstico para suprir esse problema epidemiológico”, diz Stabeli. Enquanto não existe um teste padrão, o diagnóstico nas regiões em que já se constatou a presença do vírus vem sendo feito por critérios clínicos.

Quais são as medidas de prevenção conhecidas?
Como o zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue e o chikungunya, a prevenção segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.
Em casa, é preciso eliminar a água parada em vasos, garrafas, pneus e outros objetos que possam acumular líquido. Colocar telas de proteção nas janelas e instalar mosquiteiros na cama também são medidas preventivas. Vale também usar repelentes e escolher roupas que diminuam a exposição da pele. Em caso da detecção de focos de mosquito que o morador não possa eliminar, é importante acionar a Secretaria Municipal de Saúde do município.
Por enquanto, não existe vacina capaz de prevenir a infecção pelo vírus zika.

Como ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.

Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

Qual é a relação entre o zika e a microcefalia?
A relação entre zika e microcefalia foi confirmada pela primeira vez no mundo no fim de novembro pelo Ministério da Saúde brasileiro. A investigação ocorreu depois da constatação de um número muito elevado de casos em regiões que também tinham sido acometidas por casos de zika.

 

 

 

 

 


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