09/10/2015 às 10h39min - Atualizada em 09/10/2015 às 10h39min

Prédio da E.M.E.F Barão de Piratininga sofre com diversos problemas de manutenção

Da Redação: Alan Vianni - Foto: Alan Vianni
Da Redação: Alan Vianni - Foto: Alan Vianni

O Jornal da Economia visitou na segunda-feira, 05, a E.M.E.F Barão de Piratininga, localizada no Bairro Cambará, em São Roque, depois de várias denúncias feitas por pais de alunos e principalmente do Vereador Israel Francisco de Oliveira (Toco).

A grande reclamação é sobre a situação do anfiteatro, fechado há mais de dois anos pelo Departamento de Engenharia da Prefeitura de São Roque devido a falta de segurança, por apresentar risco do teto cair, por conta da má colocação das calhas. Eles também questionam a manutenção do prédio da escola que não passa por uma reforma desde 2009, e de materiais que a Prefeitura não está disponibilizando para a escola há mais de 3 anos.

Na visita a escola, a redação do Jornal da Economia pode constatar que o anfiteatro está muito fragilizado devido a infiltrações, goteiras e má colocação das calhas. “Tudo começou com uma pequena goteira, que foi aumentando e prejudicando o forro e a estrutura do teto. Quando começou este problema, nós acionamos a Prefeitura para efetuar os reparos, mas não obtivemos retorno, já faz dois anos que não temos eventos aqui”, comenta uma das funcionárias da escola, que preferiu ter o seu nome preservado.

O anfiteatro, que é um dos poucos do município era palco de grandes eventos da cidade, com apresentações de grupos de balé, companhias de teatro, grupos musicais e etc. Hoje em dia, a única que se apresenta por lá, são as goteiras.

“Tínhamos vários grupos que se apresentavam aqui, mas devido à situação do espaço é impossível ensaiar ou fazer qualquer espetáculo” comenta a funcionária.

Outro grande problema da E.M.E.F Barão de Piratininga, é o prédio, que não passa por uma reforma desde 2009, há 6 anos, muitas infiltrações e trincas são vistas nas paredes e quando chove  muitos corredores ficam alagados.

“Aqui vira uma piscina quando começa a chover (aponta a mulher para um dos corredores da escola), todas às vezes temos que correr com baldes e rodos para tirar a água”, comenta a funcionária.

As paredes da escola estão em péssimo estado, muitas delas sofrem com infiltrações, e em alguns pontos podem ser vistos pontos embolorados. “Não efetuam a pintura da escola já fazem 6 anos” diz a funcionária.

 Materiais esportivos, como bolas, redes, mesas de tênis, cordas e outros, estão em falta na escola. “Faz pelo menos 3 anos que não recebemos nenhum material da Prefeitura, as  poucas coisas que temos aqui para elaborarmos as atividades físicas, foram compradas com o dinheiro do Governo Federal”, desabafa a funcionária.

O Jornal da Economia entrou em contato com a Prefeitura Municipal de São Roque, questionando a situação da E.M.E.F Barão de Piratininga. Em resposta o órgão disse que houve problemas com a empresa de manutenção.

“Ficamos 05 meses sem empresa de manutenção. A partir de 04/09 iniciou uma nova empresa. Estimamos que no prazo de 4 meses  retornaremos a normalidade”, diz a nota enviada pela Prefeitura.

Em outro trecho da nota, a Prefeitura diz que elaborou um projeto para a manutenção da escola, mas o valor é muito alto para o orçamento do órgão. “Há um projeto elaborado pelo Departamento de Planejamento no valor de R$  374.000,00. No momento não dispomos deste recurso. O Departamento de Planejamento realizou um projeto de reforma e manutenção em maio de 2015. Em 18/08/2015 encaminhamos este projeto à Deputada Ana do Carmo Rosseto, para tentar viabilizar a reforma do prédio”.

Quando questionados sobre a entrega de materiais esportivos que não acontece desde 2013, a Prefeitura diz que o problema foi a licitação dos materiais. “Houve uma licitação de materiais esportivos, porém, a empresa vencedora apresentou preços acima do mercado e o processo foi cancelado. Aguardamos nova licitação”.

Enquanto estes problemas não são sanados pela Prefeitura, os professores, funcionários e alunos da E.M.E.F Barão de Piratininga, continuam driblando as dificuldades e tentam se adaptar aos problemas apresentados na escola.

Foto: Divulgação/Câmara

 

 


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