01/09/2015 às 14h03min - Atualizada em 01/09/2015 às 14h03min

Dilma Rousseff se beneficiou com irregularidades em gastos públicos

Da Redação: Alan Vianni - Foto: Reprodução / Internet
Da Redação: Alan Vianni - Foto: Reprodução / Internet

O procurador do Ministério Público do TCU (Tribunal de Contas da União), Julio Marcelo de Oliveira, disse em depoimento à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, nesta terça-feira, 01, que a presidente Dilma Rousseff se beneficiou eleitoralmente das irregularidades nos gastos públicos identificadas pelo órgão no ano de 2014.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, Oliveira pediu explicações ao governo sobre esses atos, não aprovando assim as contas de gestão da presidente Dilma no ano passado.

“O governo deixou livre para execução despesas não obrigatórias, que teria que cortar devido à queda na arrecadação. O que ocorre em 2014 é que o governo federal aumenta programas não obrigatórios que têm forte impacto eleitoral”, disse Oliveira.

O procurador também citou que os gastos do FIES (programa de bolsas para universitários), aumentou de R$ 5 bilhões para R$ 12 bilhões, lembrando que isso só foi possível por causa das irregularidades apontadas, que ficaram conhecidas como “pedaladas fiscais”.

Julio Marcelo de Oliveira lembrou que a Lei de Responsabilidade Fiscal tem preocupação específica com o ano eleitoral e foi criada para acabar com os gastos públicos sem nenhuma fiscalização, fato  que ocorreu nesses últimos anos, levando prejuízos para toda sociedade. 


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