18/06/2013 às 10h13min - Atualizada em 21/06/2013 às 10h13min

Polícia detém os ex-prefeitos de Mairinque e Araçariguama na manhã da última terça-feira

A Polícia Civil de Sorocaba realizou uma operação na manhã da última terça-feira, 18, nas cidades de Alumínio, Mairinque e São Roque, resultando na prisão de Dennys Veneri, ex-prefeito de Mairinque, e Carlos Aymar, ex-prefeito de Araçariguama.

A Polícia Civil de Sorocaba realizou uma operação na manhã da última terça-feira, 18, nas cidades de Alumínio, Mairinque e São Roque, resultando na detenção de Dennys Veneri, ex-prefeito de Mairinque, e Carlos Aymar, ex-prefeito de Araçariguama.

Foi divulgado também, na última quarta-feira, 19, o nome de mais uma suspeita de corrupção, Thais Veneri, filha do ex-prefeito de Mairinque. Ela está foragida segundo a polícia.

Durante a operação oito pessoas foram presas e mais 18 estão sendo investigadas. Computadores e documentos também foram apreendidos da Câmara Municipal de Mairinque. A polícia chegou aos suspeitos por interceptação telefônica.

Os mandados de prisão começaram a ser cumpridos por volta das 6h e os motivos das prisões foram esclarecidos na manhã da última terça-feira, na Delegacia de Investigações Gerais (DIG), em Sorocaba.

Operação Valência

Segundo a Polícia Civil de Sorocaba, foram 11 meses de investigação na operação “Valência”. Os suspeitos são acusados de crimes como falsidade ideológica, corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

"As pessoas fraudavam várias licitações junto às prefeituras, criavam contratos de empresas fictícias para conseguir os contratos junto às prefeituras", afirmou o delegado da seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel.

A defesa de Veneri entrou com um pedido de revogação de prisão, porém ela foi negada pela Justiça. De acordo com a defesa de Dennys, eles irão ao Tribunal de Justiça de São Paulo para solicitar um Hábeas Corpus.

O pedido de revogação de Carlos Aymar ainda não foi julgado. Em entrevista ao Jornal da Economia, o advogado Luiz Pires Moraes Neto, que representa a defesa de Carlos Aymar, informou que irão pedir Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo, caso a revogação seja negada.

Condenado por improbidade administrativa em agosto de 2012, Dennys já havia perdido seus direitos políticos.

De acordo com a polícia, os investigados negociaram a instalação de uma empresa com isenção fiscal em uma área de proteção ambiental. A empresa teria pago aos políticos para ser beneficiada. O dinheiro teria sido usado em campanhas eleitorais. A previsão é de que em dez dias o inquérito seja encerrado e o nome dos outros suspeitos segue em sigilo de justiça.

 

 


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