12/12/2014 às 13h07min - Atualizada em 12/12/2014 às 13h07min

Morte por Meningite em Ibiúna não traz risco de surto à cidade de São Roque

Da Redação: Rafael Barbosa - Imagem: Divulgação
Da Redação: Rafael Barbosa - Imagem: Divulgação

Apesar da recente morte de uma criança por meningite, ocorridas recentemente na cidade de Ibiúna, a Prefeitura da cidade negou que exista um surto da doença no município. Por meio de uma nota enviada a imprensa, a administração do município desmente os rumores sobre uma suposta epidemia da enfermidade.

Segundo o médico infectologista da Vigilância Epidemiológica de Ibiúna, Dr. José Amaral Elias, para haver surto “é preciso que sejam confirmados três casos de meningite, da mesma bactéria, no período de três meses”. Segundo o profissional de saúde, este não seria o caso da cidade, pois até agora, há registro de apenas dois casos confirmados da doença. O primeiro deles, resultou na morte de uma menina de 10 anos, estudante do Colégio Objetivo, no dia 19 de novembro.

O segundo episódio diz respeito a uma criança de 9 anos, que estudava na escola Sará Sará, do bairro Verava e que foi hospitalizada nas dependências hospitalares do município no dia 28 de novembro. Como no mesmo dia houve a confirmação do quadro, a criança foi encaminhada ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba e recentemente a Diretora da Vigilância Epidemiológica, Sandra Lopes Toledo, teria recebido notícias animadoras sobre o estado da menina. O Conjunto Hospital de Sorocaba informou que a criança está em observação, com o quadro clínico estável, mas que ainda aguarda do Instituto Adolf Lutz a confirmação do tipo de bactéria deste caso.

A suspeita de meningite ligada a morte de uma mulher de 34 anos, na última semana, também foi descartada, pois foi descoberto que a mesma veio a falecer em decorrência de uma doença renal.

Recentemente as cidades de São Roque, Mairinque e Alumínio também se manifestaram sobre o assunto, por conta da morte de uma garota, também com meningite e que teria passado pelas três cidades. Os três municípios afirmaram que todas as medidas cabíveis foram tomadas no caso da garota e que não existe nenhum tipo de surto ocorrendo na região.

Em entrevista ao Jornal da Economia, o Coordenador da Vigilância Epidemiológica de São Roque, Francisco José da Cruz Neto, afirmou que embora a doença e assuste muitas pessoas, não há motivo para preocupação. “Meningite é uma palavra que, por si só, gera um potencial de pânico muito grande. A população em geral não compreende que a doença tem vários graus de severidade e não tem necessariamente um potencial de explosão epidemiológica”,  tranqüiliza o profissional ao afirmar que não existe qualquer indício de uma epidemia da enfermidade na região.

O coordenador também afirma que, desde 2010, 23 casos da doença foram registradas no município e nos últimos dois anos não há casos confirmados em residentes de São Roque. Francisco também ressalta que independente da falta de riscos, diversas infecções podem ser evitadas com hábitos simples de higiene, como lavar as mãos e tossir no antebraço.


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