29/09/2014 às 14h44min - Atualizada em 29/09/2014 às 14h44min

Dia Mundial do Coração levanta a discussão sobre a saúde cardiovascular

Da Redação: Lucas Caparelli - Foto: Reprodução / Internet
Da Redação: Lucas Caparelli - Foto: Reprodução / Internet

Neste dia 29 de setembro foi o Dia Mundial do Coração e o Jornal da Economia traz para você leitor alguns dados sobre as doenças cardiovasculares. Além disso, confira algumas dicas importantes para evitá-las.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares (DCV) afetam cerca de 17,1 milhões de brasileiros. O número aproximado de mortes decorrentes desse tipo de enfermidade chega a 300 mil.

Os fatores de risco para as DCV são divididos em dois tipos diferentes: modificáveis e não-modificáveis.

Fatores de risco modificáveis: Tabagismo, colesterol alterado, hipertensão arterial, sedentarismo, sobrepeso ou obesidade, elevada circunferência abdominal, diabetes, alimentação inadequada.  

Fatores de risco não-modificáveis: hereditariedade, idade e gênero (masculino ou feminino).

As principais dicas da Sociedade Brasileira de Cardiologia são:

- Tenha uma alimentação saudável:

Procure fazer de 5 a 6 refeições por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Evite “beliscar” entre as refeições. Mastigue bem os alimentos. Aumente o consumo de fibras;

- Não fique parado, movimente-se:

Com 30 minutos de atividade física todos os dias você diminui o risco de ataques cardíacos e derrames. Faça atividades que distraiam e exijam movimentação como passeios no parque, andar de bicicleta ou futebol com os amigos;

- Livre-se do cigarro;

- Mantenha um peso saudável:

Essa medida ajuda a manter a pressão arterial, glicose e colesterol em níveis normais. A alimentação saudável e a prática de exercícios ajudam a manter o peso;

- Limite a ingestão de álcool.

- Meça freqüentemente sua pressão, glicemia e colesterol:

Conhecendo o seu risco geral é possível desenvolver um plano específico para melhorar a saúde do seu coração.

A questão do gênero

Uma pesquisa realizada no Hospital do Servidor Público, entre janeiro e setembro de 2014, mostrou que as mulheres representam 53% dos atendimentos da Unidade Coronariana. Os homens estão em 47% dos casos. 

O cardiologista Milton Marcondes explica que o aumento no número de mulheres enfartando é um reflexo da sociedade atual. “A mulher contemporânea tem uma vida muito corrida, muitas vezes ela trabalha fora, cuida da casa e dos filhos e até estuda. Além disso, houve um aumento no número de mulheres fumantes”, afirma.

Segundo o especialista, o infarto agudo do miocárdio sempre foi um problema que atingiu na maior parte dos casos os homens. Nas mulheres, ele costuma não ter os mesmo sintomas que nos homens, como as dores no braço ou peito, por exemplo, o que dificulta o diagnóstico.

O médico afirma que é comum elas confundirem os sintomas de infarto com dor muscular, falta de ar e até mesmo um simples mal estar. Em ambos os casos, um especialista deve ser procurado imediatamente.


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