28/04/2017 às 16h15min - Atualizada em 28/04/2017 às 16h15min

Manifestação contra reforma trabalhista e da previdência acontece em São Roque

Da Redação
Da Redação

Professores e estudantes de São Roque realizam manifestação contra reformas governistas em São Roque na tarde desta sexta-feira (28). A ação faz parte da série de movimentos realizados nesta sexta-feira (28) dia da chamada “Greve Geral”, organizada em todo o pais. O movimento promovido pela União Regional dos Estudantes (URE) contou com o apoio da Frente Popular de São Roque, União Regional dos Estudantes, SIPROEM, APSR, APEOESP, Intersindical e SINASEFE.

Os participantes se reuniram no Largo dos Mendes no início da tarde, onde alguns líderes da ação e manifestantes falaram sobre o evento e manifestaram suas opiniões sobre as reformas apresentadas pelo governo. “Alguns podem dizer que estamos voltando a escravidão. Mas a verdade é que já existe trabalho escravo neste país, pessoas abusadas por grandes empresas em diversas regiões do Brasil e que terão sua situação piorada pelas reformas propostas pelo governo”, afirmou o professor Caio Gabriel Marques.

Devido ao ponto facultativo promovido pela Prefeitura de São Roque, a manifestação contou com um grande número de estudantes universitários e do ensino médio, que inevitavelmente serão afetados pelas novas propostas federais no futuro. Entretanto, segundo o Professor do Instituto Federal e membro da Frente Popular de São Roque, Rogério de Sousa, a participação do corpo estudantil em eventos sociais pacíficos apenas contribui para a formação do cidadão. “Ninguém está matando aula, pois hoje o ensinamento acontece na rua. O aluno que se informa sobre as transformações que tem ocorrido no ensino brasileiro e as que estão sendo propostas pelo governo pode aprender muito mais do que o estudante que entra na sala de aula”, afirmou.

Após a reunião, os manifestantes seguiram por algumas das principais ruas do centro são-roquense, até retornarem ao Largo dos Mendes. Durante o trajeto, os participantes entregaram panfletos a população que explicavam os motivos da paralisação do dia 28 e sobre as mudanças propostas pelo governo.  

Durante a caminhada, os membros da iniciativa estavam sempre proferindo palavras de ordem, convocando a população a lutar pelos seus direitos trabalhistas e de protesto contra o atual Governo Federal.  “Contamos com a presença de diversas frentes populares neste ato de conscientização da população. Não é um ato de vandalismo e sim uma ação pacífica de consciência, crítica e que visa transformar o cidadão em um ser pensante”, afirmou a professora Marisa Bernardo Mizael Barbosa.


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