30/03/2017 às 18h56min - Atualizada em 30/03/2017 às 18h56min

Moradores de Mairinque protestam e Raposo Tavares fica paralisada

Rafael Barbosa - Repórter do Jornal da Economia
Rafael Barbosa - Repórter do Jornal da Economia

Um novo protesto contra ações da obras de duplicação da Rodovia Raposo Tavares foi realizado nesta quinta-feira (30), no Km 66 da rodovia, em frente à fábrica Etruria e parou a via na região de Mairinque. Levando cartazes com diversas mensagens como “Governador, olhe para Mairinque” e “Diga Não ao fechamento”, munícipes fecharam a rodovia por cerca de 10 minutos até que a rodovia foi novamente liberada. Todo o processo foi pacifico e acompanhado pela Polícia Rodoviária. 

Uma manifestação já havia ocorrido no dia 10 de março, sendo organizada pelos vereadores Rafael da Hípica, Paulo Marrom, Pastor Kennedy Marques e Rodrigas. A reivindicação era a mesma: os manifestantes pedem que a alça de acesso localizada próxima a região da fábrica Etruria, não seja fechada até que uma nova rota aos bairros seja construída no km 65, projeto que precisa da autorização do Estado para ser iniciado. Na época, a manifestação foi pacifica e contou com o apoio da Policia Rodoviária e da Guarda Municipal.

Segundo o vereador Rafael da Hípica, uma das figuras a frente da manifestação uma reunião esta marcada com o órgão estadual no dia 06 de maio, porém como a população constatou que a alça seria fechada antes mesmo da construção do novo viaduto, uma nova manifestação for organizada para pressionar o governo estadual a liberar o início da obra. “Esta na hora do governador sair do ar condicionado e sentir a necessidade de 20 mil pessoas”, afirmou. O Jornal da Economia esteve no local acompanhando a ação dos manifestantes. Confira

A reivindicação alega que o fechamento da alças de acesso com as obras de duplicação da Raposo Tavares, irá “ilhar” os moradores dos bairros entre São Roque e Mairinque, que precisarão percorrer grandes distancias para conseguirem seguir para qualquer dos município, prejudicando mais de 20 mil pessoas que moram na região. “O acesso é muito importante para os moradores, pois e sem ele  nós teremos que se deslocar grandes distância, além de atrapalhar o acesso do policiamento e de ambulâncias”, afirmou um dos moradores.

Se a manifestação surtirá algum efeito sobre o governo estadual, apenas o tempo dirá, porém é certo que as obras de duplicação da rodovia não serão concluídas dentro do prazo, que se encerra nesta sexta-feira, dia 31 de março. Visto que, segundo a ViaOeste, a alça da Etruria somente seria fechada no estágio final da duplicação, talvez os moradores do bairro ganhem algum tempo com o atraso das obras. 

 


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