A cidade de São Roque recebe neste fim de semana, 18 e 19 de fevereiro, uma ação intensiva de prevenção contra a febre amarela em sua área rural.
A medida, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde, é feita em parceria com a Prefeitura de São Roque, com a finalidade de garantir a imunização da população residente e flutuante de parte da cidade.
No total, 10 mil doses serão destinadas ao município para vacinação de moradores e frequentadores de residências situadas no bairro do Caetê e em parte do bairro do Carmo.
Dez postos móveis para aplicação de doses serão instalados em pontos estratégicos dessa região da cidade. O funcionamento será das 8h às 17h e o serviço também será divulgado, por meio de carro de som, por ruas das redondezas.
A localização foi definida com base na situação epidemiológica, devido a um óbito de primata não humano por febre amarela silvestre em ponto próximo da Estrada Hirofumi Mikami, região do Caetê, e confirmado na última semana. Trata-se de uma região de mata preservada.
Desde então, profissionais estaduais e municipais estão atuando num raio de 30 quilômetros a partir desse local, em diversas frentes de vigilância, como busca de vetores e pesquisa em mata.
A ação do final de semana contará com a presença de equipes do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (CVE), Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba e do município de São Roque.
“Embora São Roque, até o momento, não faça parte da relação de cidades com recomendação da vacina definida pelo Ministério da Saúde, a vacinação é fundamental para garantir a proteção da população que está nesta área rural”, afirma a diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Helena Sato.
Convencionalmente, a vacina contra a febre amarela é indicada apenas aos moradores de regiões silvestres, rurais, de mata e ribeirinhas e para aqueles que vão viajar a esses locais ou os que estão classificados como regiões de risco.
A imunização não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até seis meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo). Em caso de dúvida, é importante consultar o médico.74